Um outro tom de Foucault. Um outro Foucault. Mais confessional e mais próximo da literatura. O corpo utópico, As heterotopias reúne duas conferências 1966, que permaneciam inéditas até recentemente, seguidas de um posfácio assinado por Daniel Defert. Na primeira delas Foucault discute as possibilidades do corpo e suas utopias. A partir da imagem do espelho, da ideia de maquiagem, tatuagem ou adereços, Foucault trata sobre como ser outro de si.
Já no segundo texto, Michel Foucault fornece as bases para o que ele considera uma nova ciência: a heterotopologia, destinada a descrever os “espaços outros”. Da imagem de um tapete mágico, passando por instituições de ensino, prisão, manicômios, e até embarcações, o filósofo lança os princípios de espaços reais, mas que operam de maneira completamente diferente da habitual.
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